quinta-feira, 11 de junho de 2015

SEXUALIDADE: DOM DE DEUS - 2º Encontro do Hora da Família 2015


 
I – Acolhida

     Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao nosso segundo encontro. Saudemo-nos uns aos outros.

II – Oração inicial

III – Canto de aclamação da Palavra

IV – Deus nos fala – Ef 5, 25-31

     Maridos, amem suas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela;  assim, ele a purificou com o banho de água e a santificou pela Palavra, para apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e imaculada. Portanto, os maridos devem amar suas mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, está amando a si mesmo. Ninguém odeia a sua própria carne; pelo contrário, a nutre e dela cuida, como Cristo faz com a Igreja, porque somos membros do corpo dele. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne. Palavra do Senhor.

V – A Palavra de Deus orienta nossa vida

D – A criação material tem um significado espiritual com consequências para o modo como vivemos como homem e mulher. Nossa sexualidade tem um propósito. Nossos corpos não são meros invólucros para a alma ou máquinas para o cérebro. Para os cristãos, corpo e espírito estão profundamente integrados. Cada ser humano é uma unidade de corpo e alma.

L 1 – Os dois sexos, homem e mulher, encarnam o desígnio divino de interdependência humana, de comunidade e de abertura à nova vida. Criados juntos, homem e mulher são destinados um para o outro.

Todos – A diferença sexual é uma advertência primordial de que somos feitos para doarmo-nos aos outros, guiados pela virtude e pelo amor de Deus.

L 2 – O fato de existirem dois sexos é sinal da riqueza da criação. Homem e mulher se enriquecem reciprocamente. Essa comunhão de pessoas que é gerada a partir da união do homem e da mulher, através da diferença sexual, cria a unidade e a indissolubilidade da união matrimonial e gera a vida (os filhos). Por isso, a Igreja ressalta a diferença sexual como sendo importante para a realização do homem e da mulher.

D – Nossa origem, com dois sexos diferentes e complementares, e a vocação ao amor, à comunhão e à vida são um único e mesmo momento. Nas palavras do Papa Francisco: “Esta é a história do amor, a história da obra prima da criação”. No centro desse chamado a amar, está o chamado de Deus: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1,28). A união dos cônjuges, por intermédio do corpo, também é um chamado para viver como pai e mãe.

L 3 – A diferença sexual marca todos os relacionamentos, mesmo para os que ainda não são casados, já que ingressamos na vida como filho ou filha. Somos chamados a ser irmão ou irmã, não só para nossa família, mas também para os mais necessitados, para as comunidades e para a Igreja.

L 1 – Por ser um componente central da nossa identidade, a sexualidade não pode ser isolada do significado de pessoa humana. O sexo nunca é, simplesmente, um impulso físico ou emocional. Sempre encerra algo mais. A relação sexual nunca é apenas um ato biológico. De fato, a intimidade sexual é, sempre, em certo sentido, conjugal porque cria um laço humano, pouco importando o quanto seja intencional.

Todos – Nossa sexualidade é pessoal e íntima, mas tem uma dimensão e consequência sociais.

L 2 – Temos uma ética sexual porque o sexo tem um significado espiritual. O matrimônio e o celibato estão baseados no mandamento divino para viver a masculinidade e a feminilidade de modo generoso, fazendo dom de si mesmo. A disciplina que se impõe ao amor às vezes é sentida como um fardo; todavia essa disciplina honra e revela o verdadeiro significado do amor criado à imagem de Deus.

L 3 – Muitos ensinos morais de Cristo e, portanto, a ética católica, são exigentes. A doutrina católica sobre a homossexualidade deve ser entendida sob essa ótica. As pessoas atraídas pelo mesmo sexo são chamadas a viver a vida de castidade pela continência. E todos os católicos devem abandonar os medos e evitar a discriminação injusta, a fim de receber as pessoas homossexuais à a comunhão de amor e verdade dentro da Igreja.

Todos – Todos os cristãos são chamados a enfrentar suas inclinações sexuais desordenadas e crescerem na castidade.

L 1 – A castidade é o hábito de viver nossa sexualidade com dignidade à luz dos mandamentos de Deus. A castidade é expressa de maneiras diferentes, caso sejamos casados ou não. Entretanto, para todos, a castidade encerra a recusa a utilizar o próprio corpo ou o corpo de outrem como objeto de consumo. A verdadeira castidade “não despreza o corpo”, mas o vê nas dimensões plenas da pessoa.

VI – Canto

VII – Escuta do Magistério

     “O amor, que se alimenta e se exprime no encontro do homem e da mulher, é dom de Deus; é, por isso, força positiva, uma preciosa reserva para o dom de si que todos, homens e mulheres, são chamados a realizar para a sua própria realização e felicidade, num plano de vida que representa a vocação de todos. O ser humano, com efeito, é chamado ao amor como espírito encarnado, isto é, alma e corpo na unidade da pessoa. O amor humano abarca também o corpo e o corpo exprime qualquer coisa de puramente biológica, mas refere-se antes ao núcleo íntimo da pessoa. O uso da sexualidade como doação física tem a sua verdade e atinge o seu pleno significado quando é expressão da doação pessoal do homem e da mulher até a morte. Este amor está exposto, assim como toda a vida da pessoa, à fragilidade devida ao pecado original e ressente-se, em muitos contextos socioculturais, de condicionamentos negativos e, às vezes, desviantes e traumáticos. A redenção do Senhor, contudo, tornou uma realidade possível, e um motivo se alegria, a prática positiva da castidade”. (Conselho Pontifício para a Família, Sexualidade humana: verdade e significado, n 3)

VIII – Questões para partilha

1. O significado da sexualidade, apresentando pela cultura atual, é o mesmo significado apresentado pela Igreja?

2. Às vezes a sexualidade apresenta desejos que vão além daquilo que é bom para a pessoa. Como saber quando um desejo é bom?

3. Qual o sentido da castidade para o cristão? Como ela deve ser vivida, concretamente, pelos casados e pelos não casados?

IX – Compromisso

     Como gesto concreto, assumir o compromisso de procurar saber se existe ou não a educação da sexualidade nas escolas e dentro das nossas famílias, e como é oferecida aos alunos e filhos.

X – Canto final

XI – Oração final

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